Pessoas muitas vezes se descrevem como gostariam de ser e não como realmente são. Não por serem mentirosos, mas simplismente, por obter (quase sem querer) uma visão distorcida deles mesmos, rs. Nunca fui muito de acreditar nisso (em que pra quase todos é considerado indispensável), talvez porque minha credibilidade seja baseada em probabilidades, as mesmas que me mostraram que não existe 100% certo, tão pouco 100% feliz. Até porque a única certeza da vida é o óbito, não é mesmo? Se bem que até este vem se tornando cada vez mais uma incerteza. Prefiro viver com a dúvida, a aceitar respostas que não podem ser comprovadas, que são aceitas apenas pela fé. Pra mim o “não saber” não gera insegurança, mas sim mais apetite pelo saber. Essa talvez seja a lição mais importante de nossa existência! Nos ensinar a viver com a dúvida, a idolatrá-la.
Pois sem ela, o conhecimento não avança!